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Economia e Finanças

08 de Novembro de 2016 as 11:11:23



INDÚSTRIA - Produção cresceu em 9 locais em setembro - IBGE


Produção industrial cresce em nove locais em setembro
 
Com a produção industrial nacional crescendo 0,5% de agosto para setembro de 2016, na série com ajuste sazonal, houve expansão em 9 dos 14 locais pesquisados.
 
O avanço mais intenso foi registrado no Espírito Santo (9,0%), que elimina a perda de 7,0% verificada no mês anterior. Minas Gerais (2,0%), São Paulo (1,6%), Rio Grande do Sul (0,7%), Região Nordeste (0,6%), Amazonas (0,5%), Pará (0,5%), Rio de Janeiro (0,5%) e Pernambuco (0,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em setembro de 2016. Por outro lado, Goiás (-3,3%) apontou o resultado negativo mais acentuado nesse mês e registrou o segundo mês seguido de queda na produção, acumulando perda de 7,7%.
 
As demais taxas negativas foram verificadas no Ceará (-1,9%) e na Bahia (-1,6%), enquanto Paraná (0,0%) e Santa Catarina (0,0%) repetiram o patamar assinalado no mês de agosto.
 
Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou queda de 1,1%, no trimestre encerrado em setembro de 2016 frente ao nível do mês anterior, acelerando o ritmo de perda frente ao observado em agosto (-0,7%), quando interrompeu três meses de resultados positivos consecutivos: maio (0,7%), junho (0,7%) e julho (0,6%).
 
Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, onze locais mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Goiás (-2,6%), Amazonas (-1,9%), Ceará (-1,7%), Santa Catarina (-1,4%), Bahia (-1,3%), Rio de Janeiro (-1,3%) e Paraná (-1,2%). Por outro lado, Espírito Santo (1,2%) registrou a principal expansão em setembro de 2016.
 
Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 4,8%, em setembro de 2016, com treze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. 
 
Nesse mês, o recuo mais intenso foi registrado pelo Espírito Santo (-19,7%), pressionado, em grande parte, pela queda na produção do setor extrativo (minérios de ferro pelotizados). Goiás (-11,5%), Amazonas (-10,9%), Mato Grosso (-10,3%), Paraná (-9,1%), Bahia (-8,0%) e Ceará (-6,1%) também registraram resultados negativos mais acentuados do que a média nacional (-4,8%), enquanto Pernambuco (-3,4%), Região Nordeste (-2,8%), Minas Gerais (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,0%), São Paulo (-0,3%) e Rio de Janeiro (-0,1%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
 
Por outro lado, Pará, com expansão de 3,6%, assinalou o avanço mais elevado em setembro de 2016, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo do setor extrativo (minérios de ferro em bruto). Santa Catarina, com ligeira variação positiva de 0,2%, também mostrou crescimento nesse mês.
 
Em bases trimestrais, o setor industrial, ao recuar 5,5% no terceiro trimestre de 2016, assinalou a décima taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto, mas a menos acentuada desde o período outubro-dezembro de 2014 (-3,9%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.
 
A redução na magnitude de queda no total da indústria nacional, na passagem do período abril-junho de 2016 (-6,6%) para o trimestre seguinte (-5,5%), foi observada em oito dos quinze locais pesquisados, com destaque para os ganhos assinalados pelos estados:
 
Amazonas (de -11,6% para -7,7%),
Pernambuco (de -6,5% para -2,7%),
Paraná (de -7,8% para -4,1%),
Rio de Janeiro (de -6,4% para -3,3%),
Santa Catarina (de -3,2% para -1,1%) e
São Paulo (de -3,7% para -1,7%).
 
Por outro lado, Mato Grosso (de 11,5% para -4,9%) e Bahia (de -3,5% para -13,0%) apontaram as maiores reduções de ritmo entre os dois períodos.
 
No acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a redução na produção nacional alcançou treze dos quinze locais pesquisados, com três recuando com intensidade superior à média nacional (-7,8%).   Completaram o conjunto de locais com resultados negativos no fechamento dos nove meses do ano os estados: 
 
Espírito Santo (-22,3%),
Amazonas (-13,7%) e
Pernambuco (-12,7%).
Goiás (-7,5%),
Minas Gerais (-6,9%),
Paraná (-6,8%),
Rio de Janeiro (-6,6%), 
São Paulo (-6,2%),
Bahia (-4,7%),
Rio Grande do Sul (-4,6%),
Ceará (-4,6%),
Santa Catarina (-4,2%), e
Região Nordeste (-3,7%). 
 
Nesses locais, o menor dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à diminuição na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para equipamentos de transportes – caminhões e veículos para transporte de mercadorias); bens intermediários (autopeças, produtos de minerais não-metálicos, produtos têxteis, produtos siderúrgicos, produtos de metal, derivados do petróleo e indústrias extrativas); bens de consumo duráveis (automóveis, eletrodomésticos da “linha branca” e da “linha marrom”, motocicletas e móveis); e bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis, vestuário e bebidas).
 
Por outro lado, Pará (10,2%) e Mato Grosso (5,0%) assinalaram os avanços no índice acumulado no ano, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto), no primeiro local; e de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas e rações), no segundo.
 
O acumulado nos últimos doze meses com o recuo de 8,8% em setembro de 2016 para o total da indústria nacional, reduziu o ritmo de queda frente ao registrado em junho (-9,8%), julho (-9,6%) e agosto (-9,3%).
 
Em termos regionais, treze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em setembro de 2016, mas dez apontaram maior dinamismo frente ao índice de agosto último.
 
Os principais ganhos de ritmo, entre agosto e setembro foram registrados por Rio Grande do Sul (de -8,8% para -7,1%), São Paulo (de -9,2% para -8,0%), Santa Catarina (de -6,7% para -5,6%), Rio de Janeiro (de -8,7% para -7,8%) e Minas Gerais (de -8,2% para -7,5%), enquanto Mato Grosso (de 7,5% para 5,1%), Espírito Santo (de -18,6% para -20,2%) e Goiás (de -5,7% para -6,8%) mostraram as maiores perdas entre os dois períodos.


Fonte: IBGE





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